Peixes

Peixe Cirurgião Barbeiro

Nome Científico:

Acanthurus Coeruleus

Ordem: Perciformes
Família: Acanthuridae
  • Estado de Preservação: Pouco preocupante
  • Localização: Atlântico ocidental, de Nova Iorque e das Bermudas até ao Golfo do México e Sul do Brasil.

O cirurgião-azul ou barbeiro é uma das 75 espécies de acanturídeos, que se caracterizam por dois espigões de cada lado da barbatana caudal. Este peixe muda de coloração ao longo de sua vida. No período inicial o seu corpo é amarelo.

 

Cioba

Nome Científico:

Lutjanus analis

Ordem: Perciformes
Família: Lutjanedae
  • Estado de Preservação: Ameaçado

Esta espécie possui o corpo com coloração verde oliva no dorso, que torna-se gradualmente vermelho em direção a barriga. Atinge 1m e pouco mais de 15kg. 

Uma mancha preta característica está presente nos flancos logo abaixo dos raios moles da nadadeira dorsal.

É um peixe de carne muito saborosa e apreciada comercialmente. Várias espécies do gênero Lutjanus são também conhecidas por cioba.

Apogon

Nome Científico:

Apogon americanus

Ordem:
Família:

Esta espécie apresenta uma coloração que varia do róseo ao vermelho. Uma mancha, muitas vezes, pouco definida, é encontrada no opérculo.

Encontram-se distribuídos no Atlântico Sul Ocidental, do Maranhão a São Paulo, incluindo as ilhas oceânicas brasileiras.

Apresenta hábitos noturnos, sendo encontrados dentro de tocas. Alimentam-se à noite de organismos planctônicos.

Alcança cerca de 12 cm de comprimento. 

 

Badejo quadrado

Nome Científico:

Mycteroperca bonaci

Ordem:

Perciformes

Família: Epinephelidae
  • Estado de Preservação: Ameaçado
  • Localização:Atlântico Ocidental, desde as Bermudas e Massachusetts (EUA), até o sul e nordeste do Brasil.

Peixe típico de costões rochosos e recifes de corais, até 200 metros de profundidade. Os adultos podem ser encontrados em regiões ainda mais fundas. Já os jovens aparecem em águas rasas (inclusive em raízes de mangues e lagoas salobras).

Este peixe é conhecido também pelos nomes de badejo-preto, serigado, mero-badejo, garoupa-piragia, badejo-ferro, serigado-preto, badejo-do-alto, badejo-padre e saltão.
Chega a medir 1,5 metro e a pesar 100 quilos. É considerado, por isso, o peso-pesado da espécie. 
Embora o badejo-quadrado tenha uma cor bastante variável, uma característica chama a atenção: as manchas retangulares escuras e as hexagonais bronzeadas na cabeça e na parte inferior do corpo.
Soma-se a isso, possui nadadeiras dorsal e anal com bordas negras ou azuladas, e a caudal com uma área submarginal negra e a margem branca. Já a nadadeira peitoral é marrom (um pouco alaranjada nas extremidades). Ou seja: é um mosaico de cores (que podem ter seus tons alterados em função do ambiente).

Badejo sabão

Nome Científico:

Ripticus saponáceos

Ordem:
Família:

Apresentam um colorido sempre escuro, variando do acinzentado ao marrom, com manchas irregulares pálidas que dão um aspecto marmóreo. Nadadeiras arredondadas e mais escuras do que o corpo. Possuem um muco protetor cobrindo todo corpo.

Ocorre nas águas tropicais do atlântico, Flórida (EUA), Bahamas, Caribe e Bermuda e . em quase todo litoral brasileiro. Vivem perto da costa em águas rasas, em fundos rochosos, com corais, mas também de areia ou lama. Preferem ficar solitários, repousando no fundo, ou encostados numa pedra ou coral. 

Se alimentam de pequenos peixes e crustáceos. Também chamado de Badejo, Cerigado sabão, Peixe sabão, Sabão, Sabonete, Saramonete e Serigado sabão. 

 

Bagre

Nome Científico:

Bagre marinus

Ordem: Siluriformes
Família: Ariidae

A coloração varia do cinza azulado ao amarelo. Ocorre em toda a costa atlântica americana, incluindo o Brasil (Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul). Frequentam as praias, estuários, manguezais, foz de rios e entram na água doce para desovar. Normalmente forma grupos de 5 a 100 indivíduos. 

Alimenta-se de pequenos peixes e animais bentônicos. Após a desova, os machos incubam os ovos na boca. É um peixe de hábito crepuscular e noturno, mas, nas águas turvas, é possível capturá-lo durante o dia. Tem certa importância comercial, principalmente na região Sudeste. Os grandes exemplares são capturados pela pesca esportiva, na modalidade de arremesso.

É preciso cuidado ao manusear este peixe. Os ferrões injetam substâncias tóxicas, que, dependendo da sensibilidade da pessoa, podem causar forte dor no local, inchaço e até febre.

Ariocó

Nome Científico:

Lutjanus synagris

Ordem: Perciformes
Família: Lutjanidae

  • Localização: Oceano Atlântico, entre a Carolina do Norte e o Rio Grande do Sul, incluindo o Caribe.

Esta espécie é encontrada em águas abertas e profundas, principalmente em locais com fundo de pedra e cascalho ao redor de ilhas, parcéis e formações de coral. Os indivíduos jovens podem ser encontrados em águas mais rasas. 

Formam grandes cardumes, principalmente de peixes jovens; os adultos vivem sozinhos ou em pequenos grupos. No verão preferem as águas mais afastadas, e no inverno buscas áreas estuarinas. 

Alimentam-se de peixes, crustáceos e moluscos. Tem alto valor comercial, principalmente no Nordeste.

Bagre bandeira

Nome Científico:

Bagre marinus

Ordem: Perciformes
Família: Lutjanidae

A maioria destes peixes tem hábitos de vida noturnos, vivendo próximos ao fundo de águas escuras e pouco profundas. São, na sua maioria, predadores que se alimentam principalmente de outros peixes, artrópodes e vermes.

O nome “Bagre” é derivado do latim pargus, ou do grego antigo φάγρος (phágros). Também chamado de “Jundiá” é originário do tupi yundi’á. Em outras línguas europeias como o francês, o italiano e o inglês são geralmente conhecidos como “peixe-gato”. Tal nome é devido ao fato da maioria de suas espécies possuírem “bigodes” em suas mandíbulas que lembram as vibrissas dos felinos e que, como tais, também têm função sensorial.

Na cultura japonesa, o bagre, conhecido como “Namazu” (鯰), faz parte de um folclore que relaciona terremotos à sua imagem.

 

Baiacu caixão

Nome Científico:

Lactophrys trigonus

Ordem: Perciformes
Família: Lutjanidae

  • Localização:  em recifes de coral e sobre fundos marinhos arenosos no Mar do Caribe, Golfo do México e no oeste do Oceano Atlântico. A faixa se estende do Canadá até o Brasil .

Esta espécie apresenta o  corpo, de forma levemente triangular, de cor parda e manchas esbranquiçadas/azuladas no dorso, é revestido de placas ósseas.

Ocupa habitats recifais, em profundidades até 50 m. Chega a atingir cerca de 45 cm de comprimento. Nos últimos anos, o seu consumo tem aumentado na alimentação humana, já que se caracteriza por ter uma carne branca, tenra e sem espinhas.

Baiacu-de-espinho

Nome Científico:

Chilomycterus antillarum

Ordem: Tetraodontiformes
Família: Diodontidae

O Baiacu de Espinho possui hábito noturno e solitário. São encontrados próximo ou dentro de tocas e rachas. Possuem o corpo repleto de espinhos. 

Os espinhos abaixo e atrás das peitorais podem ser mais longos que os demais. Na cabeça, são ainda maiores e mais pontudos. Os dentes são incorporados aos ossos funsionados das maxilas e formam um bico do tipo papagaio.

Alimentam-se de uma grande variedade de invertebrados, incluindo aqueles com exoesqueletos duros, como os moluscos gastrópodos, caranguejos ouriços do mar,que são esmagados e quebrados com seu poderoso bico.

 

Baiacu-espinho

Nome Científico:

Cyclichthys spinosus

Ordem: Tetraodontiformes
Família: Diodontidae

Esta espécie possui um corpo globoso e recoberto por espinhos afiados.  Espécie rústica, carnívora e com hábitos diurnos. Alcança cerca de 25 cm de comprimento. Deve-se evitar o seu manuseio prolongado, pois ao sentir-se ameaçada infla o corpo com água ou ar, eriçando seus espinhos.  Também chamado de Baiacu-espinho-brasileiro.

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Baiacu-guarajuba

Nome Científico:

Lagocephalus laevigatus

Ordem: Tetraodontiformes
Família: Diodontidae

Apresenta um corpo alongado e liso. Ventre com pequenos espinhos, que são distendidos quando o peixe infla o corpo.  Encontram-se distribuídos no Atlântico Ocidental, de Massachusetts à Argentina. Alcança 60 cm de comprimento. Também chamado de Baiacú arara, guima.

 

Baiacu-Mirim

Nome Científico:

Sphoeroides testudineus

Ordem: Tetraodontiformes
Família:

  • Estado de conservação: Preocupante.
  • Localização: Caribe , Bahamas , Flórida e Golfo do México.

Esta espécie apresenta um corpo alongado e ligeiramente áspero, cabeça e olhos grandes, boca pequena.  Possui o ventre branco com pequenos espinhos. Alcança cerca de 17 cm de comprimento.  Quando um baiacu assustado incha, seus espinhos ficam eriçados, de modo que um peixe completamente inchado transforma-se num balão espinhoso vivo, o que o torna impossível de ser engolido pela maioria de seus predadores.

Sua carne é altamente tóxica.

Baiacu-pinima

Nome Científico:

Sphoeroides spengleri

Ordem: Tetraodontiformes
Família:

Os baiacus são peixes bonitinhos e engraçados. Seus grandes olhos, para a frente, e cara redonda, em contraste com as nadadeiras peitorais, em forma de orelhas flutuantes, dão-lhe um aspecto amistoso.  Porém os baiacus têm dentes muito úteis, fundindo-se num bico afiado com o qual picam até alimentos bem protegidos como as cracas, caracóis marítimos, caranguejos e vermes tubiformes, e até dedos de quem não se cuide ao manipulá-lo.

Apesar de engraçadinho possui um dos venenos mais mortais encontrados na natureza.

 

Beatinha cara-lisa

Nome Científico:

Scorpaena isthmensis

Ordem: Tetraodontiformes
Família:

Apresenta um corpo volumoso com coloração vermelha, com espinhos, olhos e boca grandes.  Encontra-se distribuída no Atlântico Ocidental, da Carolina do Sul a Santa Catarina.  Alcança cerca de 25 cm de comprimento. Também chamado de mangangá cara- lisa, moreia-atí de cara lisa, beatriz.