Mamíferos

Cachalote

Nome Científico:

Physeter macrocephalus

Ordem: Cetacea
Subordem: Odontoceti
Família: Physeteridae

  • Estado de Preservação: preocupante

É o maior dos cetáceos com dentes bem como o maior animal com dentes existente. Mede até 20 metros de comprimento. Este cetáceo tem, como característica distintiva, possuir na cabeça uma substância cerosa de cor leitosa (óleo): o espermacete. Cachalote é excepcional pela sua grande cabeça, sobretudo nos machos, correspondendo tipicamente a um terço do comprimento total do animal.

Peixe Boi marinho

Nome Científico:

Trichechus manatus

Ordem: Sirenia
Família: Trichechidae
  • Estado de Preservação: em perigo de extinção

Eles chegam a medir 4m de comprimento e pesar até 800 kg. Apesar do tamanho, são criaturas dóceis e cativantes.

Segundo estimativas, existem aproximadamente 130.000 animais no mundo todo. De acordo com pesquisas desenvolvidas pela Fundação Mamíferos Aquáticos, a Universidade Federal de Pernambuco e a FURG, na área compreendida de Alagoas até o Piauí, a estimativa populacional evidencia aproximadamente 1.000 indivíduos, sendo considerado no Brasil, um dos mamíferos aquáticos mais ameaçados de extinção.

Infelizmente, a caça, a pesca predatória e a ocupação costeira desordenada levaram o peixe-boi marinho à categoria de “espécie em perigo critico de extinção” pelo Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios (ICMBio, 2011). 

 

Jubarte

Nome Científico:

Megaptera novaeangliae

Ordem: Cetartiodactyla
Subordem: Cetacea
Infraordem: Mysticeti
Família: Balaenopteridae
  • Estado de Preservação: Risco de Extinção
  • Localização:

    cosmopolita (ocorre em todos os oceanos), sendo observada em áreas costeiras e da plataforma continental ao longo de sua distribuição mundial, atravessando frequentemente regiões profundas durante a sua migração anual. No Brasil, pesquisas aéreas mostraram que sua distribuição nas águas da costa é registrada do Rio Grande do Sul até o Piauí, sendo que o Banco de Abrolhos na Bahia é o maior habitat de reprodução da espécie no Oceano Atlântico Sul ocidental.

Além de suas acrobacias aquáticas, as jubartes são conhecidas como baleia-cantora ou baleia-corcunda. Tanto fêmeas quanto machos vocalizam, mas apenas os machos produzem extensas e complexas vocalizações estereotipadas (canto), que mudam ao longo do tempo e são cantadas da mesma forma pela população em um determinado tempo. 

Geralmente, emitem-no por 10 a 20 minutos, entretanto podem durar horas ou até dias, padrões de notas graves que variam de amplitude e freqüência, repetindo sequências de forma coerente e organizada. As baleias somente cantam durante o período de acasalamento, por isso supõe-se que as canções tenham por finalidade atrair parceiros. 

Um fato interessante é que a canção, própria de cada baleia, evolui lentamente durante sua vida e nunca volta a uma sequência de notas já cantada, mesmo anos depois.